Recentemente foram publicadas pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, medidas excecionais para evitar cortes nos abastecimentos dos serviços públicos fundamentais de eletricidade, gás natural e gases de petróleo liquefeito (GPL) canalizados.
Para os clientes domésticos o prazo de pré-aviso para a interrupção de fornecimento foi alargado por 30 dias, isto quer dizer que, quem usufruir deste período alargado tem ainda o direito ao pagamento fracionado das dividas que surjam durante esse tempo.
Mesmo estas medidas sendo uma mais valia, não serão suficientes para aliviar a fatura, especialmente para os que tem tarifa bi-horária. De forma a não penalizar a maior parte das famílias que tenham aderido à tarifa bi-horária, foi proposto, que durante o período em que nos encontramos, se estabelece-se a hipótese de os consumidores pagarem como se tivessem a tarifa simples.
Mas atenção…
Os consumidores com a tarifa simples não estão livres de sentir o aumento na fatura. Um pequeno exemplo:
“Uma família com 4 pessoas com uma potência contratada de 3,45 kVA e um consumo anual de 1900 kW, pagará mais cerca de 6 euros mensais, com um aumento de 20% do consumo.”
No caso do consumo de gás, natural ou de botija, os aumentos também vão ser notórios, até porque, são confecionadas mais refeições e á há um aumento de banhos.
A solução para aliviar este aumento, pode ser alargar o limite do primeiro escalão até aos 500 m3 por ano, de forma atingir o segundo escalão.
Para as famílias que utilizam a botija de gás, um conselho, em vez de comprar uma por mês, compre duas. Vai notar uma despesa adicional em média de 5 euros mensais.
Uma sugestão, para envio das leituras do contador, faça-o por telefone ou através da app, de forma a evitar que o técnico se desloque.
Fique em casa! Por si, por nós, por todos!
#vaificartudobem