Segundo uma análise aos mutuários com crédito habitação, os jovens tem taxas de esforço superiores comparado com as gerações anteriores.
Há dois anos, o cenário do crédito habitação era bem diferente, as taxas de juro estavam bem mais baixas, uma vez que ainda não tinha começado a alta inflação que se instalou a partir de 2022.
Segundo o que concluiu um estudo do INE, as famílias mais jovens são as que apresentam taxas de esforço maiores. “O valor mediano da taxa de esforço com o crédito para habitação permanente, em 2021, era mais elevado para os mutuários com 34 ou menos anos (14,15%), face aos mutuários com 65 ou mais anos (13,03%) e aos mutuários com idades entre os 35 e os 64 anos (12,56%)”, explicam.
Pode também ser explicado que os jovens em início de carreira recebam salários cada vez mais baixos.
E ainda, constata-se que mulheres que contratam crédito habitação sozinhas enfrentam as maiores taxas de esforço, isto porque ainda hoje as mulheres recebem os salários mais baixos relativamente aos homens.