É difícil ficar indiferente ás dificuldades de quem gostamos. Se lhe pedirem dinheiro, saiba o que ter em conta antes de dar uma resposta e é importante que conheça os riscos que pode correr ao entregar dinheiro a alguém que lhe é muito próximo.
3 coisas a ter em conta antes de decidir se empresta
Antes de aceitar ou recusar avalie as circunstâncias do pedido e os riscos que pode acarretar para si.
- O dinheiro não lhe vai fazer falta?
É ótimo poder ajudar os outros, mas se o preço for a sua estabilidade financeira. Antes de tomar qualquer decisão, faça bem as contas. Assegure-se que o valor em causa, não lhe vai mesmo fazer falta.
Além disso, pense que não é por acaso que esse amigo ou familiar lhe está a pedir a si, em vez de pedir ao banco.
- Qual é o motivo do pedido?
Não é a mesma coisa um amigo ou familiar pedir-lhe um empréstimo para fazer face a uma emergência ou porque simplesmente tem dificuldades em gerir as suas finanças pessoais. Compreender o motivo da necessidade é fundamental para perceber se emprestar esse é boa ideia ou não.
É preciso ter em conta que ao fazer um empréstimo pode estar a encorajar maus hábitos financeiros que invariavelmente conduzem a mais dividas.
- Há exigências legais a cumprir?
Dependendo do montante em causa, pode haver exigências legais a cumprir caso decida emprestar dinheiro a amigos ou familiares.
Se o empréstimo não for superior a 2.500 euros, o contrato é opcional e serve apenas para que as duas partes esclareçam as condições do empréstimo. Mas caso o valor estiver entre 2.500 e os 25 mil euros o contrato é mesmo obrigatório.
O mais importante de tudo é fazer por ser racional e razoável. Emprestar dinheiro a amigos ou familiares implica muito mais do que a possibilidade de perder uma soma. Pode arriscar-se também a perder uma amizade para sempre.
