Cristina Carvalho

Há 10 anos que trabalho no ramo imobiliário e esta é a minha paixão. O meu objetivo é tornar os sonhos dos meus clientes realidade.

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Os prós e contras de comprar casa

Atualmente 70% dos portugueses são proprietários e os restantes 30% são arrendatários.

Comprar ou arrendar? Há alguns anos atrás não era dificil responder a esta pergunta. A maioria dos portugueses optava pela compra de casa, sendo que atualmente 70% dos portugueses são proprietários e os restantes 30% são arrendatários. Mas devido à crise financeira tornou-se fundamental ponderar esta questão. Neste artigo mostro-lhe porque deve ou não comprar uma casa.

 

Comprar casa

 

As vantagens:

  • Constrói património: ao comprar casa está a investir em algo que um dia vai ser verdadeiramente seu. Se mais tarde passar por algum problema económico pode sempre vir a arrendar ou vender a casa.
  • O seu património valoriza: a sua habitação pode valorizar ao longo do tempo dependendo do ciclo económico, da evolução da procura-oferta, da localização da casa e das características do imóvel. No caso de acontecer uma desvalorização no mercado local onde tem a casa, nunca é a perda total do valor pago nas rendas.
  • Tem liberdade para fazer as obras que entender: com casa própria pode pintar e realizar pequenas obras no espaço que preferir, não estando exposto aos planos do senhorio.
  • Valor mensal mais baixo: aquilo que paga ao banco no crédito habitação é inferior ao que teria de pagar a um senhorio (o que é verdade, mas ignora outros custos).

 


As desvantagens:

  • Custos relacionados com a compra de casa: para além da prestação mensal com o crédito habitação terá de suportar vários encargos como o seguro de vida, o seguro do imóvel, o seguro de recheio (se optar por esta cobertura), a quota mensal do condomínio e o imposto do IMI e, mais tarde, obras de manutenção.
  • Potencial desvalorização do património: existe sempre a possibilidade da sua casa sofrer desvalorização por diversos motivos, se comprou a sua casa durante uma bolha imobiliária ou se a zona circundante apresentar sinais de descuido, criminalidade ou viver numa zona de cheias, por exemplo.
  • Precisa de ter uma boa poupança para pagar a entrada e os custos de transação: actualmente, obter financiamento a 100% para a compra de casa é uma raridade. Normalmente é possível obter 80%, o que significa que os compradores terão de ter uma poupança reservada equivalente a pelo menos 20% do valor da casa.
  • Fica “preso” a uma dívida durante décadas: assinar um contrato de crédito habitação implica assumir uma dívida e um compromisso que no limite pode atingir os 40 anos. Sendo que durante este período de tempo pode ser incapaz de garantir todos os pagamentos do crédito habitação devido a situações inesperadas como desemprego ou doença, por exemplo.
  • Fraca mobilidade: a compra de casa tem associado um compromisso de médio/longo prazo. Na prática, se compra uma casa tenderá a ficar “preso” a essa casa. Em situação de desemprego, de mudança geográfica de emprego, crescimento da família, má vizinhança, etc, não poderá mudar com facilidade.

  

Em suma, o que lhe sugerimos é que se é jovem, não tem estabilidade profissional nem familiar e não possui ainda uma poupança suficiente para dar de entrada para a compra de casa, opte pelo arrendamento. Pelo contrário, se já tem estabilidade profissional, não pretende mudar de cidade a curto prazo, tem pelo menos 20% do valor da compra para dar de entrada, então a compra de casa pode ser o ideal para si.

 

O importante é que, optando por uma ou outra solução, analise de forma cuidada o seu orçamento familiar, as suas despesas e antecipe futuros encargos que possa vir a ter, como por exemplo o nascimento de um filho ou até uma alteração da situação profissional. Seja cuidadoso nesta análise e peça ajuda a um mediador imobiliário que facilmente o poderá ajudar a tomar a decisão mais acertada para o seu caso.

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